sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Não mata, mas mói!

Já lá vão 11 anos...
Continuo a pensar em ti, não digo todos os dias que exagero, mas muitas vezes...
Preciso de ti, do teu feitio, das nossas aventuras, de dizeres mata e eu dizer esfola, do nosso sexo, de tudo!

Era uma miúda. Tinha 21 anos. Era possessiva, tinha medo de te perder. E perdi.
Não queria conversas, nem tu compromissos. Só queria estar contigo. Viajámos, tivémos aventuras, dançámos, dormimos na praia, vimos estrelas cadentes, pedimos desejos.

O meu desejo era amar-te para sempre. E amo, até hoje. Pedi mal. Devia ter pedido qualquer coisa do género: "sermos felizes juntos para sempre"... sei lá.
-- * --

Uma vez a "Pipoca Mais Doce" disse que o teste do Messenger é o melhor para testar se esquecemos ou não os nossos ex. Se os vemos online e já o esquecemos, é-nos indiferente, se ainda não o esquecemos, todo o nosso corpo vibra quando ele está lá. A mim, acontece-me isso. Ai, até aqueço!

Numa quente noite de Verão ligou-me e disse-me: "trás a tua tenda e vem ter comigo, não perguntes nada". Assim foi. Fomos "acampar" em pleno areal debaixo de um céu estrelado. Ele levou uma garrafa de champanhe e 2 copos, o resto não preciso contar...

Outra vez, em pleno centro da cidade, subimos sorrateiramente uma escadas até a um terraço e fizémos amor ali mesmo, sem medos, espontaneamente...

E tantas outras que guardo na minha memória, como se tivessem acontecido a semana passada, só não sei o que deu errado, porque acabou. Mas acabou. A vida continuou, eu casei, mas tenho quase a certeza de que era ele a minha alma gémea e só comparando é que sabemos o que perdemos.

*

Sem comentários:

Enviar um comentário